A Liberty Media mudou o perfil de público da F1 com ações de marketing e produção de conteúdo
A Fórmula 1 desperta a paixão de pessoas em todo mundo desde meados do século passado. Durante anos, o público da principal categoria de automobilismo era dominado por homens mais velhos. No entanto, a Liberty Media, que assumiu o controle midiático da F1 em 2016, promoveu uma mudança radical no modo de promover as corridas.
Em um cenário onde até mesmo Bernie Ecclestone, um dos líderes do esporte, duvidava do interesse dos jovens, a F1 ficou estagnada durante a década de 2010.
A abordagem tradicional, focada em ganhos de mídia e patrocínios, deu lugar a uma nova visão quando a Liberty Media adquiriu a F1 por US$ 4,4 bilhões em 2016.
A mensagem era clara: transformar a Fórmula 1 em mais do que um esporte, torná-la um espetáculo.
A mudança começou em 2017, quando pilotos e equipes foram autorizados a compartilhar seu dia a dia e bastidores nas redes sociais. Essa alteração permitiu aos fãs uma conexão mais direta com os seus ídolos.
Um estudo feito pela Liberty Media identificou naquela época um novo público, os mais jovens. A pesquisa mostrou que 26% dos fãs tinham menos de 25 anos, com uma média de idade de 36 anos. A questão era clara: como se comunicar efetivamente com esse público?
A resposta foi um investimento maciço em conteúdo digital de qualidade. O objetivo não era apenas entreter, mas também educar. A narrativa se concentrou não apenas nos campeões famosos, mas em todos os pilotos. O objetivo era humanizar, mostrar os dramas, os relacionamentos, os bastidores da competição.
Um marco dessa nova direção foi a série “Drive to Survive” da Netflix, um sucesso que trouxe um novo fôlego à F1. Os números comprovam: em 2020, a base de fãs cresceu em 73 milhões, abrangendo países como Brasil, China e Estados Unidos. A audiência de eventos como o GP de Austin (EUA) atingiu 400 mil pessoas, um território anteriormente difícil para a F1!
Miami e Las Vegas são os novos destinos da competição, demonstrando a conquista de territórios antes inexplorados. O efeito “Drive to Survive” não apenas aumentou a audiência, mas renovou o público, expandindo os horizontes da Fórmula 1 dia após dia.
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