A Fórmula 1 se adaptou às novas tecnologias e preferências do público e aumentou a sua audiência e o seu engajamento nos últimos anos
Você sabia que a Fórmula 1 era um esporte quase exclusivo para homens, europeus e acima de 36 anos até 2016? Pois é, essa era a realidade da principal categoria de automobilismo no mundo, que sofria com a queda na audiência e a falta de renovação do público.
Mas tudo mudou quando a Liberty Media assumiu o controle da F1 em 2017 e implementou uma nova estratégia de marketing e comunicação.
Quer saber como a F1 se reinventou e conquistou uma nova geração de fãs? Então, continue lendo este artigo e descubra.
A mudança de mentalidade da F1
Antes de 2017, a F1 era comandada por Bernie Ecclestone, um empresário que não se importava com os jovens, mas sim com os mais velhos, que tinham dinheiro para consumir os produtos dos patrocinadores e assistir às corridas.
Durante a gestão dele, os pilotos e as equipes não poderiam ter contas em redes sociais, alegando que isso prejudicaria os direitos de transmissão.
Essa visão mais conservadora afastava cada vez mais os novos fãs, que buscavam outras formas de entretenimento e interação.
Quando a Liberty Media comprou a F1, uma das primeiras medidas foi mudar essa mentalidade e abrir as portas para a inovação e a diversidade.
A empresa permitiu que a F1 aumentasse a interação com o público, através das redes sociais, dos games, do streaming e de outras plataformas digitais. Além disso, a empresa investiu na valorização das marcas, dos pilotos e das disputas, tornando o esporte mais competitivo, emocionante e atraente.
Os resultados da nova estratégia da F1
A nova estratégia da F1 trouxe resultados impressionantes para a categoria, que viu a sua audiência e o seu engajamento crescerem nos últimos anos.
Segundo o Will.Ita, entre 2019 e 2020, a interação entre pilotos e fãs nas redes sociais aumentou 99%.
Alguns pilotos se tornaram tão famosos por sua atuação na internet quanto nas pistas, como Lando Norris, que tem mais de 1,5 milhão de seguidores no Twitch, Max Verstappen, que tem mais de 11 milhões de seguidores no Instagram, e Lewis Hamilton, que usa as suas mídias sociais para defender causas sociais e ambientais.
Outro fator que contribuiu para o sucesso da F1 foi a série “Drive to Survive”, produzida pela Netflix, que mostra os bastidores e os dramas da temporada de 2018. A série foi um fenômeno de audiência e de crítica, e ajudou a atrair novos fãs, que se identificaram com as histórias e os personagens da F1.
Segundo o pesquisador Matt Roberts, desde 2017, 62% dos novos fãs da F1 têm menos de 35 anos, o que fez a idade média cair dos 36 anos de 2016 para 32 anos em 2021.
Além da série, a F1 também apostou em outras formas de entretenimento, como o game F1, que permite aos jogadores competir com os pilotos reais, e a F1 ProTV, que transmite a competição em streaming, com efeitos, câmeras e áudios personalizados.
Essas iniciativas aproximaram a F1 do público jovem, que busca mais interatividade e imersão.
- Confira também: Como a Liberty Media está levando a Fórmula 1 a novos públicos
A F1 como exemplo de reinvenção
A F1 é um exemplo de como uma empresa pode se reinventar e conquistar uma nova geração de consumidores, usando a tecnologia, a criatividade e a diversidade como aliadas.
A categoria soube se adaptar às mudanças do mercado e às preferências do público, oferecendo um produto de qualidade, relevante e envolvente.
A F1 mostrou que é possível renovar sem perder a essência, e que é preciso estar sempre atento às oportunidades e aos desafios do mundo atual.
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